Na Área Pastoral São Sebastião de Dom Quintino, a 25km de Crato, os fiéis acompanharam toda uma programação nesta quarta-feira (20) em alusão ao padroeiro São Sebastião. As atividades religiosas iniciaram com salva de fogos ao meio dia, Missa Solene às 16h, celebrada pelo vigário geral da Diocese, Padre José Vicente. A tradicional procissão, que percorreu as principais ruas da localidade, aconteceu às 18h, seguida de Benção do Santíssimo, corte do bolo comemorativo aos 120 anos de evangelização. Finalizando os festejos, houve ainda queima de fogos.
As festividades de São Sebastião tiveram início no dia 10, com carreata de abertura e contou ainda com novena, celebração de Santa Missa, orações da manhã, visitas da imagem às comunidades, além de momentos de confraternização, como as quermesses. O tema da festa foi “Com São Sebastião celebramos 120 de evangelização em Dom Quintino”.
A comunidade, que pertence a Paróquia de São José Operário do distrito vizinho, Ponta da Serra, há três anos foi transformada em Área Pastoral, através da elevação da capela à matriz. A criação de uma nova paróquia é um sonho da comunidade, mas só a elevação à área pastoral já pode ser considerada um fruto da caminhada de fé do povo domquintinese durante estes 120 anos. “Uma área pastoral é um lugar de uma paróquia que une as comunidades e faz um trabalho de base com um sentido de crescer e crescer, mais e mais, almejando a elevação de área para paróquia”, o administrador Paroquial, Padre Raimundo Ribeiro.
A centralidade da festa de São Sebastião está em relembrar a caminhada de fé da comunidade. “Este ano o ponto central, foi os 120 anos, nós lembramos em celebrar, recordar a caminhada dessa comunidade. Isso envolveu e sensibilizou o povo, pela resistência da fé, do amor, da devoção, tudo isso junta e forma essa grande festa popular. O que foi mais importante foi a presença do povo na igreja, na praça, na igreja super lotada, com chuva ou não”, disse o Padre.
De baixo de garoa, os fiéis caminharam e realizaram suas penitencias e orações; a maioria dos pedidos é para uma boa quadra chuvosa. A agricultora Maria Lucia, que reside em um sitio localizado nas proximidades do distrito, comemora as primeiras chuvas que caíram na região nos últimos dias, atribuindo-as ao padroeiro São Sebastião. O momento também foi para fazer penitências e agradecer. Ana Lindalva Freitas paga promessas há 20 anos, percorrendo descalça a procissão que dura mais de quarenta minutos. Quando criança, conta ela, fora curada de uma enfermidade, graças à intercessão do padroeiro.
Imagem Centenária
A história de religiosidade no distrito Dom Quintino tem significado a partir de uma imagem que existe na matriz, considerada patrimônio da história do povo. Começou nos anos difíceis do final do século XIX, provocada por uma pobreza extrema que tomou conta da região. O sofrimento era constante e a seca, terrível.
Segundo conta a história oral, um grande proprietário de terras, chamado Raimundo Nonato de Souza, fez uma prece a São Sebastião, para que não houvesse seca, e o pequeno sítio Ipueira não sofresse mais com a fome e a estiagem absoluta. Como pagamento da prece atendida, dedicaria uma igreja ao santo. O pedido foi aceito e o templo construído por volta de 1893/96, segundo as escrituras. Ainda conforme a história oral o Padre Cicero teria presenteado o coronel com uma imagem de São Sebastião vinda da Europa. A imagem, feita de madeira, mede aproximadamente 1:30 m de altura, venerada pelos fiéis da localidade.
No dia do patrono, um andor é ornamentado com muitas flores e galhos, percorrendo as ruas, acompanhado de andores dos demais padroeiros das comunidades, e carregado nos ombros dos fiéis que participam da tradicional procissão do padroeiro na Missa do dia 20.
Na Área Pastoral São Sebastião de Dom Quintino, a 25km de Crato, os fiéis acompanharam toda uma programação nesta quarta-feira (20) em alusão ao padroeiro São Sebastião. As atividades religiosas iniciaram com salva de fogos ao meio dia, Missa Solene às 16h, celebrada pelo vigário geral da Diocese, Padre José Vicente. A tradicional procissão, que percorreu as principais ruas da localidade, aconteceu às 18h, seguida de Benção do Santíssimo, corte do bolo comemorativo aos 120 anos de evangelização. Finalizando os festejos, houve ainda queima de fogos.
As festividades de São Sebastião tiveram início no dia 10, com carreata de abertura e contou ainda com novena, celebração de Santa Missa, orações da manhã, visitas da imagem às comunidades, além de momentos de confraternização, como as quermesses. O tema da festa foi “Com São Sebastião celebramos 120 de evangelização em Dom Quintino”.
A comunidade, que pertence a Paróquia de São José Operário do distrito vizinho, Ponta da Serra, há três anos foi transformada em Área Pastoral, através da elevação da capela à matriz. A criação de uma nova paróquia é um sonho da comunidade, mas só a elevação à área pastoral já pode ser considerada um fruto da caminhada de fé do povo domquintinese durante estes 120 anos. “Uma área pastoral é um lugar de uma paróquia que une as comunidades e faz um trabalho de base com um sentido de crescer e crescer, mais e mais, almejando a elevação de área para paróquia”, o administrador Paroquial, Padre Raimundo Ribeiro.
A centralidade da festa de São Sebastião está em relembrar a caminhada de fé da comunidade. “Este ano o ponto central, foi os 120 anos, nós lembramos em celebrar, recordar a caminhada dessa comunidade. Isso envolveu e sensibilizou o povo, pela resistência da fé, do amor, da devoção, tudo isso junta e forma essa grande festa popular. O que foi mais importante foi a presença do povo na igreja, na praça, na igreja super lotada, com chuva ou não”, disse o Padre.
De baixo de garoa, os fiéis caminharam e realizaram suas penitencias e orações; a maioria dos pedidos é para uma boa quadra chuvosa. A agricultora Maria Lucia, que reside em um sitio localizado nas proximidades do distrito, comemora as primeiras chuvas que caíram na região nos últimos dias, atribuindo-as ao padroeiro São Sebastião. O momento também foi para fazer penitências e agradecer. Ana Lindalva Freitas paga promessas há 20 anos, percorrendo descalça a procissão que dura mais de quarenta minutos. Quando criança, conta ela, fora curada de uma enfermidade, graças à intercessão do padroeiro.
Imagem Centenária
A história de religiosidade no distrito Dom Quintino tem significado a partir de uma imagem que existe na matriz, considerada patrimônio da história do povo. Começou nos anos difíceis do final do século XIX, provocada por uma pobreza extrema que tomou conta da região. O sofrimento era constante e a seca, terrível.
Segundo conta a história oral, um grande proprietário de terras, chamado Raimundo Nonato de Souza, fez uma prece a São Sebastião, para que não houvesse seca, e o pequeno sítio Ipueira não sofresse mais com a fome e a estiagem absoluta. Como pagamento da prece atendida, dedicaria uma igreja ao santo. O pedido foi aceito e o templo construído por volta de 1893/96, segundo as escrituras. Ainda conforme a história oral o Padre Cicero teria presenteado o coronel com uma imagem de São Sebastião vinda da Europa. A imagem, feita de madeira, mede aproximadamente 1:30 m de altura, venerada pelos fiéis da localidade.
No dia do patrono, um andor é ornamentado com muitas flores e galhos, percorrendo as ruas, acompanhado de andores dos demais padroeiros das comunidades, e carregado nos ombros dos fiéis que participam da tradicional procissão do padroeiro na Missa do dia 20.