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segunda-feira, 23 de setembro de 2019

Fagner comemora 70 anos de vida e 45 de carreira com sucessos e lados B

Canções do disco de estreia 'Manera Fru Fru, Manera' marcam presença no show

Fagner não esconde que está “feliz da vida” com a campanha do Fortaleza, seu clube de coração, na série A do Campeonato Brasileiro

Neto de cangaceiros, o compositor Evaldo Gouveia aparece nas primeiras lembranças de Fagner, 69. Nascidos no interior do Ceará, os dois se tornaram vizinhos em Fortaleza, quando as famílias passaram a morar em casas que ficavam de frente uma para a outra. “Muito menino, eu ouvia o meu irmão Fares cantando com o Evaldo”, recorda Fagner, que coloca na conta do irmão mais velho o incentivo para ter seguido na carreira artística e a paixão pelo futebol. “O Fares se notabilizou por ser um cantor de seresta, mas acabou inscrevendo o seu nome no futebol”, conta.

Atualmente, a Copa Fares de Futebol é disputada por clubes cearenses de menor expressão e dá ao vencedor uma vaga na Copa do Brasil. Embora também tenha se aventurado a correr de chuteiras num gramado, Fagner acabou consagrando o seu nome e a sua assinatura no campo musical. Mal imaginava ele que, em 1976, gravaria com Altemar Dutra, mineiro de Aimorés, o bolero “Sentimental Demais”, maior sucesso da obra de seu ídolo Gouveia, em parceria com Jair Amorim.