O Ministério Público do Estado do Ceará
(MPCE) cumpre, na manhã desta quarta-feira (11), 44 mandados
de prisão preventiva e 41 mandados de busca e apreensão,
em Fortaleza e outras sete cidades do Ceará. As operações Banguê e
Saratoga/Pacajus trabalham contra membros de facções criminosas com atuação na
Região Metropolitana de Fortaleza.
Segundo o Grupo de Atuação Especial de Combate às
Organizações Criminosas (Gaeco), os agentes descobriram que os líderes dos
grupos investigados contavam com a ajuda de vários criminosos que atuavam como
gerentes do tráfico de drogas, como “correrias” (soldados do tráfico),
“laranjas” (forneciam suas contas bancárias para a movimentação do dinheiro
escuso), além de executores de outras ações criminosas, tais como homicídios,
ameaças e assaltos, que garantiam a “tranquilidade” e o angariamento de fundos
para os negócios ilícitos.
Os mandados judiciais foram deferidos pela Vara de
Delitos de Organizações Criminosas da Comarca de Fortaleza e estão sendo
cumpridos nos seguintes municípios:
- Pacajus (10 mandados de prisão preventiva e 10
mandados de busca e apreensão);
- Fortaleza (5 mandados de prisão preventiva e 5
mandados de busca e apreensão);
- Boa Viagem (2 mandados de prisão preventiva e
2 mandados de busca e apreensão);
- Quixeramobim (1 mandado de prisão preventiva e
1 mandado de busca e apreensão);
- Ipu (1 mandado de prisão preventiva e 1
mandado de busca e apreensão);
- Barreira (1 mandado de prisão preventiva e 1
mandado de busca e apreensão);
- Limoeiro do Norte (1 mandado de prisão
preventiva e 1 mandado de busca e apreensão) e
- Pacatuba (1 mandado de prisão preventiva e 1
mandado de busca e apreensão).
Mandados no sistema penitenciário
estadual
Outros 19 mandados de prisão preventiva e 19
mandados de busca e apreensão são cumpridos no sistema penitenciário estadual,
e 3 mandados de prisão preventiva no sistema penitenciário federal.
Além dos mandados que estão sendo cumpridos, a Vara
de Delitos de Organização Criminosa deferiu outros 16 mandados de prisão
preventiva, que permanecerão em aberto em face da não localização dos
acusados.
As Operações contam com o apoio da
Coordenadoria de Inteligência da Secretaria da Segurança Pública e Defesa
Social (Coin), do Departamento Técnico Operacional da Polícia Civil (DTO), da
Coordenadoria de Inteligência da Secretaria da Administração Penitenciária
(Coint) e do Departamento Penitenciário Nacional (Depen).
Fonte-Diario do Nordeste
