O mês de setembro registrou o maior número de ocorrências de crimes sexuais no Ceará em 2020: 198 casos. Os dados são da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), os quais apontam que, desde abril, com 88 casos, a contabilização de denúncias vem aumentando.
O maior número de crimes sexuais no ano tinha sido registrado em agosto, com ocorrências.
Ao todo, ao longo deste ano, foram registrados 1.328 casos de crimes sexuais, que correspondem a estupro, estupro de vulnerável (nos quais as vítimas têm idade inferior a 14 anos) e exploração sexual de menores de idade.
Número de homicídios é o menor do ano
Em contrapartida, o número de Crimes Violentos Letais e Intencionais (CVLIs) no último mês de setembro foi o menor deste ano, apresentando 252 casos. Em tais delitos, se enquadram o homicídio doloso, feminicídio, lesão corporal seguida de morte e roubo seguido de morte (latrocínio).
Os casos de CVLIs têm registrado uma queda desde abril deste ano, em que 439 ocorrências foram computadas. Nos nove primeiros meses desde ano, foram contabilizadas 3.054 mortes violentas no estado.
O mês com menor número de CVLIs, em 2020, também tinha sido agosto, com 260 casos.
Denúncias de crimes sexuais aumentam
Um dos casos de crime sexual denunciados, neste ano, aconteceu no interior do Ceará, no município de Banabuiú. Segundo a SSPDS, um homem, que não teve a identidade revelada para preservar as vítimas, oferecia o próprio celular com jogos eletrônicos para as vítimas, de 2 a 13 anos, e cometer os abusos.
Por meio de um Boletim de Ocorrência (B.O.), policiais chegaram até o suspeito e, após localizá-lo, a polícia pediu um mandado de prisão preventiva, que foi aceito pelo Poder Judiciário na última segunda-feira (5) e cumprido no mesmo dia.
Um outro caso de crime sexual no interior do Estado aponta um professor como suspeito de ter estuprado e engravidado, em março deste ano, a própria enteada, que, na época do crime, tinha 13 anos. O caso aconteceu em Mulungu. Lá, o docente tinha um "quarto erótico" em casa, que teria sido usado para violentar a vítima.
A Justiça aceitou o pedido de prisão preventiva há cerca de 25 dias, mas o homem segue foragido.