Com o estágio de infecção mais acelerado, o número de mortes provocadas pelo coronavírus também subiu no Brasil. De acordo com os dados divulgados pelo Ministério da Saúde e o monitoramento feito por VEJA, o Brasil apresentou, neste domingo, 30, média móvel de 536,7 óbitos: índice mais alto desde 30 de setembro. Desde então, a curva de mortalidade passou por um período de retração, chegando a ficar abaixo de 100 em dezembro. Na comparação com duas semanas atrás, há variação de 253%. De acordo com a avaliação feita por infectologistas, basta 15% de variação para cima para que o patamar de risco da pandemia seja classificado como alto.
O levantamento de VEJA também aponta para os altos índices de infectados. Janeiro acumula mais de 3 milhões de novos casos, número maior do que a soma dos últimos cinco meses do ano passado — os últimos 150 dias do ano totalizaram 2,3 milhões de contaminados.
Nas últimas 24 horas, foram registrados 134.175 diagnósticos. A média móvel de 186.363,1 é 173,6% maior do que a registrada há 14 dias. Há 10 dias, o indicador está acima de 100 mil, ponto nunca alcançado antes na curva de casos de coronavírus.
O cálculo da média móvel feito por VEJA consiste em somar todos os registros dos últimos sete dias e dividir o total por sete. Assim, é possível ter uma visão ampla do atual momento da pandemia. Os gráficos ao final da matéria mostram a evolução diária da média móvel no Brasil, nas cinco regiões geográficas e nos 26 estados da Federação (mais o Distrito Federal).
Em toda a pandemia, são 25.348.797 contaminados pelo vírus e 626.854 vítimas em todo o território nacional, destas 640 morreram nas últimas 24h.
Confira a média móvel da pandemia da Covid-19 no Brasil, nas cinco regiões do país e em todos os Estados: