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segunda-feira, 31 de julho de 2023

Idosos precisam redobrar a atenção quanto aos efeitos adversos de medicamentos


A população idosa acima dos 60 anos aumentou no Brasil nos últimos anos, acarretando uma necessidade de adequação dos serviços e necessidade de qualificação dos profissionais de saúde para atender esses pacientes adequadamente.


Foto: Reprodução/Pexels

A medida que a população envelhece ficam mais frequentes as doenças crônicas que exigem um tratamento prolongado e contínuo, além disso há as enfermidades agudas que requerem terapias específicas e imediatas.

“O que agrava esse quadro é a vulnerabilidade de doenças secundárias e as dificuldades do acesso aos serviços de saúde. Os idosos acabam por se automedicar. Dessa forma, passam a usar vários medicamentos para tratar as doenças crônicas”, afirma a coordenadora do curso de Farmácia da Estácio Ceará, Patricia Quirino.

Tal situação pode acarretar na ocorrência de mais efeitos adversos dos medicamentos e interações entre alimentos, devido às características próprias da idade. Por exemplo, o corpo apresenta menor quantidade de água no organismo, há redução nas enzimas do fígado, o fluxo sanguíneo hepático costuma estar diminuído e aumento da gordura e, de acordo com especialistas, tudo isso vai interferir com os medicamentos que são utilizados.