Uma médica de 27 anos denunciou à polícia o namorado, também médico, de 25 anos, por provocar nela um aborto sem consentimento, após dopá-la. A situação aconteceu durante uma viagem a Pirenópolis, em Goiás, e foi registrada na última terça-feira, 29 de outubro. O caso só foi divulgado nessa sexta-feira, 1º de novembro. A identidade de ambos não foi revelada. As informações são do UOL
A vítima procurou a Delegacia da Polícia Civil de Pirenópolis e afirmou que estava grávida de quatro meses e teria sido agredida pelo companheiro dentro do quarto do hotel. Ela conseguiu escapar ao encontrar uma chave e buscou ajuda de uma funcionária do local.
A equipe policial foi até a hospedagem, mas o suspeito já havia saído. Gravidez foi descoberta em julho e casal fazia viagem romântica. A jovem, com cólicas, pediu ajuda da irmã, que foi ao seu encontro na cidade. Ela foi levada para uma clínica médica em Goiânia com sangramento. Durante o atendimento, os profissionais de saúde encontraram dois comprimidos abortivos dentro do canal vaginal. Após o atendimento, a vítima relata que sua bolsa estourou, resultando na perda do bebê.
A médica então procurou a Delegacia Estadual de Atendimento à Mulher (Deam) e, em depoimento, disse ter sido convidada pelo parceiro para um passeio romântico, uma “lua de mel” em Pirenópolis. Ela revelou que ficou sonolenta após tomar um suco servido pelo médico e, ao acordar, o flagrou colocando dois comprimidos em sua genitália.
Ela contou à polícia que se conheceram na faculdade de Medicina e tinham um relacionamento aberto. Revelou ainda que, desde o início da gravidez, descoberta em julho, estava decidida a manter a gestação, recebendo apoio de sua família. Ele, no início, foi contrário à gravidez, sugerindo o aborto. O caso está sendo investigado pela Delegacia Estadual de Atendimento Especializado à Mulher.
Fonte: O Povo Online