Um sonho acalentado havia 35 anos se tornou realidade nesta terça-feira, 31, para o porteiro cearense Humberto Rodrigues, de 49 anos de idade. Ele foi um dos que cruzaram a linha de chegada da tradicional Corrida de São Silvestre, em São Paulo, que neste ano realizou sua 99a. edição, reunindo milhares de corredores e corredoras profissionais e amadores de todo o Brasil e de diversos países.
Humberto corre desde 1989 e sempre acalentou o sonho de correr a São Silvestre, prova anteriormente realizada na noite do dia 31 e transmitida pela televisão como uma das atrações tradicionais da noite de réveillon. Posteriormente a prova teve seu horário modificado para o final da tarde e, agora, acontece pela manhã, com largada às 8h do dia 31/12, em frente ao Museu de Arte de São Paulo, o Masp, na Avenida Paulista.
“Larguei no pelotão verde, que saiu depois dos atletas de elite, do premium e do azul. A emoção é enorme. A corrida é extremamente organizada e a população mostra muito apoio aos corredores, em vários trechos do percurso”, conta Humberto Rodrigues, porteiro, que integra a direção do sindicato Seaaconce, dos porteiros, garis, profissionais de limpeza pública e de asseio e conservação, terceirizados em diversas áreas, como merendeiras escolares, trabalhadores que prestam serviço na Cagece e em diversas empresas, em todo o Ceará.
“É muita gente. São muitos corredores, e todo mundo feliz de participar da festa”, afirma o corredor amador que concluiu os 15 km da São Silvestre em uma hora e 20 minutos. “Cada momento é muito emocionante. A gente lembra de tudo que percorreu e fica muito feliz de estar ali”, destaca, citando também a alegria dos corredores fantasiados de personalidades como Ayrton Senna, entre tantos outros.
