Usuarios On-line







sábado, 15 de maio de 2021

Prefeito de São Paulo tem quadro clínico irreversível



O quadro clínico do prefeito licenciado de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), agravou-se acentuadamente na sexta-feira (14 de maio). Segundo boletim médico do Hospital Sírio Libanês, onde Bruno Covas está internado há 13 dias, o quadro clínico é irreversível. De acordo com a equipe médica, Bruno Covas, está internado em um apartamento acompanhado pela família, recebendo sedativos.

- O prefeito Bruno Covas (foto) segue internado no Hospital Sírio-Libanês recebendo medicamentos analgésicos e sedativos. O quadro clínico é considerado irreversível pela equipe médica. Neste momento, encontra-se no quarto acompanhado de seus familiares”, destaca o boletim médico do Sírio-Libanês.

O Estado de Saúde de Bruno Covas, que sofre de um Câncer Metastático, começou a piorar em dois de maio passado, quando os médicos que o atendem descobriram um sangramento no local de seu tumor inicial. Neste mesmo dia, antes de ser intubado, ele encaminhou à Câmara Municipal um pedido de afastamento do cargo por um período de 30 dias, para dar prosseguimento ao seu tratamento contra o câncer. O cargo de prefeito passou então a ser assumido por seu vice, Ricardo Nunes (MDB).

Em três de maio e, o sangramento foi estancado e ele foi extubado, mas seguiu internado no Hospital Sírio-Libanês, sem previsão de alta. - Mais uma batalha vencida", diz uma postagem em seu perfil no Instagram em cinco de maio.

Em seis de maio, ele passou por uma sessão de radioterapia para controlar um sangramento residual no estômago. Domingo passado (nove de maio), Covas postou uma foto no Instagram para desejar feliz Dia das Mães.

Covas foi diagnosticado com um adenocarcinoma em outubro de 2019, um Câncer na região da cárdia, entre o Esôfago e o Estômago, com metástase no Fígado e uma lesão nos linfonodos. Após o diagnóstico, ele iniciou um tratamento de quatro meses de Quimioterapia. 

Em fevereiro de 2021, Covas passou por um novo tratamento quimioterápico após os médicos descobrirem um novo nódulo no fígado. Em meados de abril, exames de controle demonstraram novos pontos da doença no fígado e nos ossos. Com isso, os médicos decidiram dar continuidade ao tratamento com quimioterapia, além de imunoterapia. Esse tratamento teve que ser interrompido quando o sangramento na região do estômago foi descoberto